Proibição de copos descartáveis representa grande avanço no cuidado ao meio ambiente.

Um dos grandes vilões do meio ambiente, o copo descartável é usado constantemente em meios comerciais e ambientes corporativos. O Brasil produz cerca de 100 mil toneladas de copos plásticos por ano e a reciclagem deste produto acaba não sendo satisfatória, agravando ainda mais a poluição no planeta.

 

Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos (ABRELPE), no Brasil são consumidos cerca de 720 milhões de copos descartáveis por dia, o que corresponde a 1500 toneladas de resíduos diariamente. E o que acontece com esses resíduos após utilização?  O copo plástico demora em média de 250 a 400 anos para se decompor e segundo a UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos) são gastos cerca de 3 litros de água para fabricação de um único copo que será usado apenas 1 vez e jogado fora, motivo este para reflexão acerca do seu uso, pois a água é um recurso limitado.

 

Além do uso exorbitante de água na sua produção e a poluição gerada no meio ambiente, também é questionável sobre o material que o copo descartável é feito. Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia (UFBA) afirma que os copos feitos a partir do poliestireno (os brancos) quando entram em contato com alguma substância quente (café, chá ou achocolatado) podem liberar uma quantidade de estireno acima do que é seguro pelo Ministério da Saúde, ou seja, o mesmo estireno que é considerado um possível cancerígeno pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC).

 

Refletindo sobre a redução, reutilização e a reciclagem dos copos descartáveis, foi sancionado o projeto de lei n° 976/2016 pelo Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha no dia 30 de Janeiro de 2019 que diz ser proibido o uso de canudos e copos de plástico em estabelecimentos comerciais e em caso de desrespeito com tal lei a multa varia de R$ 1.000 a 5.000 reais dependendo do porte da loja. Além disso, a regra exige o uso de descartáveis feitos a partir de material biodegradável.  Portanto, não apenas por conta da lei, mas cabe a população uma reflexão sobre os impactos que o plástico oferece ao planeta e a mudança de hábito.

 

Nós do Dom Bosco Laboratório apoiamos essa mudança pois acreditamos que essa medida amenizará muito o impacto negativo que o plástico causa no meio ambiente e que ela nos dá esperança para que a preservação do meio-ambiente seja, cada vez mais, uma pauta importante na vida da sociedade.